terça-feira, 15 de março de 2011

Os cristãos incomodam?

Profeta não é aquele que adivinha o futuro, mas aquele por meio de quem Deus fala. Somos os meios que Deus usa para falar. Exatamente por causa disso, aqueles que não aceitaram Jesus e o Evangelho acabam nos agredindo. Na verdade, eles investem contra Aquele que fala e faz em nós. Mas somos nós que acabamos sendo atingidos. 

Deus nos usa como luz. Por isso incomodamos os que não são d'Ele. E por os incomodarmos, eles vêm contra nós. Somos motivo de questionamento para as pessoas que não se importam com Deus. 

Uma pessoa muito próxima a mim contava que aqueles que viviam em sua casa lhe diziam: “Você é como nossa ‘consciência’, vive nos acusando. Sua presença, seu jeito, suas palavras nos acusam”. Essa pessoa não fazia nada disso, mas os outros se sentiam acusados e agredidos só porque ela lutava para ser de Deus e testemunhar isso com a vida. 

Portanto, não se iluda! Se somos de Deus, se vivamos de modo cristão, acabamos por incomodar. E é esse incômodo que pode salvar. Na verdade, não somos nós que incomodamos, é o Evangelho que vivemos, a luz de Deus que está em nós. 

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na provação" de monsenhor Jonas Abib)http://cancaonova.com/portal/canais/pejonas/pejonas_msg_dia.php

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Tempo e o Talento

“Cada dia que passa as horas passam mais rápido”, é o que nos dizem ,e muitas vezes, é neste argumento que apoiamos nossas desculpas. Na verdade o tempo que doamos a um determinado projeto pessoal, religioso ou profissional é uma questão de escolha. Para a nossa preferência que dedicamos o tempo. Não escolhemos quantas horas temos em um dia, mas escolhemos ao que vamos dedicá-las. Ora, sendo assim, o que está em primeiro lugar em tua vida?

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos....”. O Senhor nos coloca como amigos amados e está disposto a entregar a sua vida em nome desse amor, quem estava em primeiro lugar na lista de Jesus Cristo? Você! Sim, pois ele te escolheu e não teve dúvidas em entregar a própria vida por amor a você.

Uma mensagem muito importante nos foi confiada pelo Pe. José Schnor em um retiro que participei.

“O Rei mais nobre e poderoso que possuía bens de fortunas incalculáveis, saiu a visitar seu reino e consigo levou junto 7 talentos. Para quem não sabe um talento é muito dinheiro, cada talento era como mais ou menos 30kg de prata, o que era uma fortuna gigantesca para a época. O talento tinha tanto valor que a palavra é utilizada para designar uma pessoa que faz algo excepcionalmente bem. Pois eis que esse Rei, em sua jornada encontrou um mendigo esmolando. Quantos talentos esse senhor entregou ao pedinte? Quantos talentos você entregaria? Inacreditável, mas pasmem vocês... esse senhor, muito generoso e bondoso, viu a pobreza do pedinte e lhe entregou seis talentos, ficando com apenas um. Ora pois, imaginem a reação do mendigo. Coloquem-se em seu lugar. Ficarias alegre e saciado com os seis talentos dados por seu Rei? Qual seria sua atitude? Pasmem novamente, pois eis que o mendigo usurpou o último talento que o Rei havia reservado para si.”

Eis que podemos comparar essa mensagem em nossas vidas, pois somos como o mendigo e o Rei é o Nosso Senhor. Os talentos são como os dias de nossa semana. Ele nos entregou seis dias para que pudéssemos fazer o que quisermos e nos pede que apenas um seja prestado em Sua homenagem. Muitas vezes não colocamos Ele em primeiro lugar em nossa vida... nem para passar poucas horas com Ele, quem dirá um dia inteiro. Será que Ele não merece?

Que o Senhor me perdoe por ser tão indigno de Sua bênção, pois ao meu espírito não resta nada além de ignorância e ao meu corpo não resta nada além de voltar ao pó de onde veio, contudo, se há algo de bom em meu ser, é pura esmola de Nosso Senhor. Adorado sejas meu Senhor!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SOCIEDADE SUPER!

É desafiante. Agir frente ao mundo da maneira que somos exige jogo de cintura, saber a todo momento quem somos e o que se espera de nós realmente é desafio. O cristão precisa de reflexão, de subjetividade, precisa de crítica. Autocrítica? Sim.

Vive-se na tentativa de manter nossa fé acesa, como uma vela. Brilhante, viva, longe dos frios sopros da mediocridade social e suas atitudes que vão de encontro ao que acreditamos. Deixamos, muitas vezes, que ocorra roubo de nossa luz, esta que quase finda e, quando apenas num filete, torna-se a acender. Ao perceber existir esperança. Ao presenciar um sorriso ou um gesto de amor.

Luta ou fuga. Ou entramos nesse jogo vital para valer, a fim defender valores minguados na sociedade, ou somos logo desclassificados, perseguidos, banalizados lentamente, numa dor de morrer aos poucos. “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus”.

A artificialização do meio nos livra de nossa percepção. Justamente o que analisa as relações e faz-nos ter um posicionamento sincero e honesto. Está tudo bem. Não. É um tal processo de falseamento que o cristão precisa a todo custo e constantemente, lutar contra.

É preciso não se perder de si mesmo. “Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor”. É preciso pregar amor, fé, valorização da vida. Agressividade de virtudes é necessária. Ponto. É preciso questionar. É preciso estarmos longe de sermos acríticos. Tudo isso é o que nos torna diferentes e nos faz defensores de luz, aquela que brilha em nós e ilumina quem está ao nosso redor. Será que fui crítica? Ah... Deixa para lá, parece que, de qualquer jeito, tudo é super.

Superficial.


PAZ E BEM!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A decisão é tua!

Havia na Índia um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas, e que era assiduamente procurado.

Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo, e se apresentou diante do homem de cabelos e barba já brancos.

- O senhor é sábio mesmo?

- Dizem que eu sou.

- Então me responda: o que eu tenho em minhas mãos?

- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros...

- É verdade, o senhor acertou, parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?

O Sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse... Uma cilada de mestre...

- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto, me responda, o senhor não é sábio?

O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.

Depois respondeu ao jovem:

- Depende de você!

Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando... E, ao longe, olhando para velho, soltou o passarinho.
'Matá-lo ou deixá-lo viver, depende exclusivamente de você, e de ninguém mais, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo que é a Liberdade.'

Este pássaro de ouro que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos.

Eu pergunto: o que você vai fazer dela?

Vai matá-la como aquele jovem pretendia fazer com o passarinho, às escondidas, covardemente...?
Ou vai deixá-la voar, ainda que com lágrimas...

Depende de você!
A vida é sua e de mais ninguém.
É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você.

Não culpe ninguém pela vida que você está levando; e responda para você mesmo: eu quero ou não uma vida nova, segundo a vontade do Deus que me criou e que sabe o que é melhor para mim?

Até quando eu vou viver desperdiçando este tesouro que Deus me deu?

Do Livro: Jovem, Levanta-te
Autor: Felipe Aquino

Paz e Bem...
Shaloom!