quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vidas modificas VI (Que bom que o CLJ existe)

Falar do CLJ e o quanto esse movimento mudou minha vida é muito especial...
Não lembro o dia certo em que a minha vida mudou, mas sei que o responsável por isso é o CLJ. Entrei no movimento em uma quarta-feira, serenatão na Paróquia Santa Teresinha, missa e confraternização! Gente feliz, gente animada! Eles cantavam, se abraçavam, faziam umas dancinhas estranhas, todos me cumprimentavam e eu nem sabia quem era aquela gente toda, diziam que estavam felizes por eu estar ali e que eu iria gostar de fazer parte do movimento. Me chamou a atenção a alegria de todo mundo, o entusiasmo, a recepção daquelas pessoas, a maneira como tratavam os que ali estavam.
E a curiosidade falou mais alto. Alguma coisa tinha pra todos gostarem do movimento. Aquela gente não podia gostar de estar lá porque rezavam o tempo todo. Tinha alguma coisa diferente e eu queria saber o que era. No sábado lá estava eu pra um retiro, RPJ! E o movimento me conquistou, as pessoas que lá estavam me conquistaram. Cristo queria que eu estivesse lá, ELE não desistiu de mim, mesmo depois de ter dito várias vezes “Não!”
Poucos sabem, mas quando entrei no movimento estava com depressão (sim, é meio difícil de acreditar que uma pessoa que da tanta risada hoje já teve depressão, mas estava), não estava andando com companhias muito boas, andava revoltada com o mundo e brigava demais com os meus pais. E naquele final de semana de 2004 tudo mudou.
Eu passei a amar o movimento, passei a amar a Jesus Cristo, passei a amar as pessoas que estavam lá. Eu queria levar todos que eu conhecia pro movimento pra eles ficarem tão felizes como eu estava. Eu sorria por motivos que antes pareciam bobagem, e descobri que quem estava fazendo isso comigo era Cristo. Eu estava feliz porque eu tinha Ele dentro do meu coração. Quando vi, o CLJ já era prioridade na minha vida. Quando vi o CLJ já tinha me mostrado que eu amava os meus pais e que eles me amavam , e mais do que isso, que eu podia dizer isso a eles e eles me retribuiriam todo esse amor. Quando vi eu já tinha aprendido que a minha fé era pequena demais e que eu precisava alimentar ela. O CLJ é responsável por grande parte do que eu sou hoje!
O amor que eu tenho pelo movimento ultrapassa qualquer entendimento. Fazer parte do CLJ mudou minha vida. Foi através dele que passei a conhecer verdadeiramente Jesus Cristo. Foi através dele que conheci aqueles que fazem parte da minha vida hoje e de uma maneira bem especial!
Trabalhar pelo movimento, trabalhar por Cristo é uma das minhas maiores alegrias. E poder participar desses 25 anos é uma grande emoção.
Tenho consciência de que o CLJ não é eterno na minha vida, as pessoas entram e as pessoas saem. Mas as recordações, os momentos que passamos, as alegrias e as tristezas, os sorrisos e as lágrimas, os estudos, as serenatas, os retiros, as pessoas... Isso tudo é eterno! Com certeza, a diferença que o CLJ faz na vida de muitas pessoas é enorme e que bom poder agradecer a Cristo por isso!
Que esses 25 anos se multipliquem para que mais pessoas conheçam o movimento e saibam o quão bom é fazer parte dessa história!
Shalom

Vidas Modificadas V

Minha história com o CLJ iniciou desde muito cedo, eu tinha 7 anos quando meu irmão começou a fazer parte do movimento e desde então comecei a ouvir falar muito desse tal de CLJ. Pra falar a verdade, nunca fui muito fã dessa sigla, pois tinha um pré-conceito a respeito do que realmente era o CLJ. O que me chamava muito a atenção era a amizade que meu irmão tinha com o pessoal do CLJ, aquelas pessoas eram portadoras de uma alegria contagiante. Eu tinha duas colegas que faziam CLJ, que futuramente fariam parte da minha comunidade (95°), elas chegavam na aula, iam no quadro e escreviam: Xto te ama! Nossa, eu achava aquilo ridículo e agitava com a cara delas, e elas sempre me faziam o convite para ir conhecer. Até que chegou meu retiro de crisma, organizado pelo CLJ, achei o retiro bom, mas odiava fazer aqueles passinhos idiotas.

No retiro, foi feito um marketing muito forte a respeito da serenata especial que nós crismandos teríamos na quarta-feira posterior ao retiro. Como uma amiga da catequese queria ir, decidi que iria também, porque já havia cansado de tantos convites que recebi do meu irmão, das minhas colegas e da minha dinda de crisma. Muitos jovens que estavam no retiro também foram na serenata, inclusive alguns pais desses jovens, achei legal e fui muito bem acolhida. A serenata foi linda, eu gostei e senti uma curiosidade enorme em saber mais e mais sobre o que se fazia no CLJ. Futriquei muito nas coisas do meu irmão, li mensagens, mensaginhas e até o que não devia, porque eu queria chegar lá sabendo o que iria acontecer, quais seriam as atividades a serem realizadas. Mas o CLJ prega muitas peças na gente, eu que até falava mal, me vi a cada serenata e a cada tarde apaixonada, sim completamente apaixonada por esse movimento, fui aos poucos abrindo meu coração e deixando Deus entrar na minha vida. Depois de algum tempo, os passinhos que eu achava idiotas, tornaram-se essenciais. Sempre fui muito tímida, e nos encontros me via falando em público, partilhando o evangelho em serenatas, dando estudos, comentando em missas, aquilo era surpreendente.

Fazem 7 anos que participo do CLJ e aquela menininha tímida, que muitas vezes foi contra o CLJ é totalmente dependente desse movimento, pois foi nele que encontrei verdadeiramente o amor de Jesus, senti Ele pulsando tão forte em meu coração, chorei em Sua presença, lutei, briguei, abracei a causa. Aprendi a valorizar a minha família, ganhei amigos que com certeza nasceram pela fé, aprendi a trabalhar em grupo e saber respeitar a opinião do outro, aprendi a ser Igreja, aprendi a sorrir (às vezes até gargalhar demais), aprendi a amar e ser feliz, aprendi a ter fé e mais do que isso, cultivar a minha fé, aprendi a renunciar, aprendi a me doar por inteira sem esperar recompensas, descobri que não tem como sentir o gosto de uma bala se eu não tirar o papel, não tem como eu explicar o CLJ e o amor que sinto, é só saboreando o doce dessa bala, é só vivendo para entender e sentir. Uma vez quando eu ainda era pré, meu irmão disse, que se não fosse bom fazer parte ele não teria ficado por tanto tempo no CLJ, e realmente é bom, é muito bom fazer parte desta história!

Acredito que nunca vou conseguir retribuir a Deus e ao CLJ tudo que aprendi e cresci, todas as pessoas que conheci e o amor que senti, me sinto muito privilegiada e agradeço a Deus por ter me escolhido, ter me aceitado como sou, com tantos pecados e defeitos, saber que Ele me ama assim, e está sempre ao meu lado é a minha maior alegria. Não poder estar presente em uma serenata atualmente me dói muito, e percebo que o CLJ deve ser vivido a cada instante, porque é passageiro, nossa caminhada dentro do movimento não é para sempre (ainda bem que poderemos voltar a participar como tios hehe), mas o amor e tudo que vivi e ainda viverei no CLJ para mim é ETERNO!

Vivamos o CLJ intensamente, pois a força jovem vence tudo e o amor de Deus por nós é capaz de transformar nossa vida!

Paz e Bem!

Shalom

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É coisa de Deus mesmo! (da série 25 anos... Vidas Modificadas ;)

De todas as lembranças que tenho, mantenho perfeitamente construída em minha mente três em especial: quando aprendi a andar de bicicleta, a primeira estrelinha que consegui desenhar e meu primeiro contato com o CLJ. Eu tenho uma memória que se atem a guardar coisas antigas sim, mas não muito importantes. Insensível achar seu primeiro dia no CLJ sem importância não é? Mas foi. Até hoje eu não me recordo se foi 28/06/06 ou se foi 26/07/06. Pra todos os efeitos coloquei em minha ficha de pré 26/06/06 e essa data não é nem quarta, nem sábado.

Mas vamos ao feedback. Eu lembro com a minha memória em high- definition da ação de graças desse serenatão: todos ajoelhados, muitas velas espalhadas no chão e, alguém representando Jesus entrava falando alguma coisa. Tá bom, não é uma grande lembrança, porque eu não lembro o tema, nem se quer a idéia que queriam passar. O que eu nunca esquecerei é o brilho daquelas velas, e – agora vem a pior parte – a confraternização que teve após a missa e a pessoa que me convidou a ir nesse tal de CLJ me apresentando pra absolutamente TODOS que ela conhecia. Eu detestei aquilo, tinha pessoas de todos os tipos. Uma em especial me chamou negativamente a atenção: era simpática por de mais! Quando cheguei em casa fiz as contas. Todas as quarta e todos os sábados? As pessoas forçavam de mais naquilo (-) nem me conheciam e já agiam íntimas de mais (-) não fui com a cara de algumas pessoas (-) e eu morava absolutamente longe da igreja = não vou mais. E não fui.

Já faz uns 7 minutos que estou aqui tentando me lembrar de como reapareci por lá, mas não adianta. Enfim, voltei. No entanto, nenhum dos pontos negativos que eu jurava ver no CLJ foi esquecido. Mas aos poucos, com a magia que o Espírito Santo de Deus tem eu também fui perseverando todas as quartas e todos os sábados; também fiz amizades fortes com pessoas que conhecia muito pouco; a pessoa detestavelmente (ok, essa palavra não existe) simpática se tornou tão importante pra mim que passou a ser minha madrinha no movimento; e o fato de eu me mudar e acabar por morar mais longe ainda da paróquia (sério, muito longe) só me deu mais gosto ainda pela coisa. Não sei onde está o elo perdido da minha mudança. E o que eu posso dizer? É coisa de Deus mesmo.

Com as coisas acontecendo, fui aprendendo muito mais do que amar o CLJ, fui aprendendo a ser Igreja. Igreja Católica Apostólica Romana e a sua doutrina que eu AMO! Amar o nosso pastor o Papa! Sentir-me parte e amar viver em comunidade na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Adorar somente a Deus e amar Jesus Cristo e sua proposta. Amar a eucaristia de todo o coração. Simplesmente amar servir e simplesmente amar para servir. Considero-me um frutinho muito verde na messe do Reino, muito verde mesmo! Mas graças a Deus que me escolheu e ao CLJ que me contou que fui escolhida, eu já sou fruto! Se for da vontade de Deus pretendo espremer muito mais do movimento e ainda ousar ajudar o Cristo a habitar no coração de muitos jovens a mais! Obrigado Espírito Santo por nos guiar até aqui e permaneça conosco por muitos anos!!!

Paz e Bem

Shalom!

domingo, 12 de dezembro de 2010

25 anos... Vidas Modificadas III


Comemoração dos 25 anos no CLJ na Diocese de Passo Fundo. Há 5 anos, 7 meses e 28 dias atrás eu estaria pouco me importando. Mas desse tempo para cá, mudei muitos conceitos que tinha, muitas atitudes, mudei pensamentos, transformei palavras. Conheci alguém que até então não conhecia, passei a sentir sentimentos que não sentia, encontrei o sentido da minha vida, vida essa que pertence a Deus e a mais ninguém, nem a mim mesma.
Esses anos me trouxeram, além de tudo, abundante conhecimento, o que hoje me faz ter a certeza que naquele 16 de abril de 2005, não foi um acaso, nem uma coincidência, mas este dia estava marcado antes mesmo de eu dar o primeiro suspiro neste mundo. Esse dia marca o inicio da minha caminhada no CLJ.
Curso de Liderança Juvenil, movimento que me fez crescer como ser humano, que me ensinou a falar em público, me mostrou verdadeiros irmãos e me apresentou o melhor amigo que alguém pode ter: Jesus, que usa este movimento para tocar os corações de tantos jovens, corações muitas vezes vazios, mas que Ele preenche com o seu amor.
“Se pois este movimento não vem de Deus, se acabará logo... Mas se ele vem do Senhor, nada o derrubará!” Bem, já são 25 anos apresentando aos jovens o nosso maior líder: Jesus Cristo, que já confirmou sua presença no dia 19 de dezembro, e espera que você também se faça presente, para festejarmos juntos essa grande data, eu não perco por nada e você? São 25 anos de história e evangelização e mais uma vez Cristo conta contigo!

Shaloom!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que lhe faz feliz? (Vidas Modificadas: CLJ 25 Anos)



Frase impactante para um dia comum. Porém, hoje foi realmente nisso que pensei. O que me faz feliz? Há mais de dez anos atrás, talvez não soubesse definir bem a resposta para tal pergunta. Hoje, posso não ter respostas para outros questionamentos, mas a isso sei responder.

Aos meus quatorze anos, esta felicidade foi-me apresentada. Não havia ainda subsídios em minha personalidade para saber a verdadeira essência do que isso ainda representaria em minha vida, mas algo dizia-me que isso faria toda a diferença para o resto de meus dias.

Contrariada, fui apresentada a jovens que rezavam, que cantavam de maneira intensa e feliz, e eram jovens que sorriam para mim. Sorriam com o simples propósito de me acolher. Sorriam sem exigir nada em troca. Que loucura. Uma utopia em meio a tantos valores perdidos da sociedade, pensei.

Aos poucos, percebi que me agregava aos jovens sorridentes, sentia-me cada vez mais parte desse movimento, pois não queria ser igual a uma multidão, queria fazer a diferença. E, não mais estava lá contrariada. Nem pensar. Estava lá para ser “Jovem Apóstolo de Jovem”, o tão falado propósito do grupo. E eu rezava, cantava, sorria e acolhia a outros. Cada vez mais.

Caminhada longa, já são 10 anos dentro do Curso de Liderança Juvenil, com obstáculos, mas com muitas alegrias. Caminhada de fé. Fé, esta que vai além do “Creio”. Que me faz querer ser uma pessoa melhor. Fé que modificou e que continua a modificar minha vida a cada instante. Faz-me brilhar o olhar. Faz-me chorar de emoção. Faz-me amar o próximo.

Jesus Cristo, meu verdadeiro líder. Meu guia. Meu exemplo. Meu porto-seguro. Já habita em mim, como Senhor da minha vida. É Ele quem me faz feliz. Faz-me saber exatamente quem sou agora e quem serei no futuro, passem os anos que passarem. Isso é felicidade! Obrigada CLJ! Obrigada Jesus Cristo! Obrigada meus queridos irmãos!

PAZ E BEM.
SHALOM!

25 anos... Vidas Modificadas II

Quando pequena, ouvia minha irmã dizer que ia pra algum lugar com um nome esquisito que eu sabia que tinha um J no meio. Eu mal sabia que 12 anos depois de ela passar 3 dias e meio em uma Casa de Retiros, era eu quem estaria lá. E ainda, mal sabia eu que esses dias mudariam a minha vida tanto quanto mudaram a dela.

Em abril de 2005, na minha primeira tarde no CLJ, me encantou o fato de eu ver dezenas de sorrisos ali. Não entendi o sacrário, não entendi o estudo, nem a reunião de grupo e muito menos a missa. Lembro que nem gostar muito, eu gostei. Mas fui na quarta, porque a mensaginha do estudo falava alguma coisa com “não desistir”. A partir disso, só lembro de cada vez ir pegando o gosto pelo movimento, mesmo que isso não representasse entender a essência ou objetivo do CLJ. Me lembro de, empolgada, contar as coisas que aconteciam pra minha irmã. Me lembro de ela, com certa nostalgia, me dizer pra aproveitar. O que eu não entendia mesmo era o porquê dessa nostalgia, ou o porquê das pessoas lá dentro falarem tão emocionadas a respeito do que o CLJ proporcionava na vida delas.

Jesus certamente deve ter rido quando me caiu a ficha naquele agosto de 2006. Um ano e quatro meses de vivência dentro do movimento não foram suficientes pra encher o meu coração de Jesus, mas aqueles três dias e meio passados dentro da tal Casa de Retiros foram o bastante pra transbordar o dito cujo de amor e confiança. Naquele momento eu senti que realmente algo fazia sentido no CLJ. Naquele momento eu percebi a diferença desse movimento em relação a qualquer outro grupo. E foi ali que eu entendi que, poxa, eu é quem tinha que ser a diferença! Já se passaram mais de quatro anos, e ainda hoje, a cada momento dentro do CLJ eu me surpreendo com a capacidade desse movimento, com a força desse grupo.

Aprendi dentro do CLJ a viver POR Cristo, a viver COM Cristo e EM Cristo. Aprendi dentro do CLJ a confiar na força jovem. Aprendi que ainda é possível mudar o mundo. Aprendi que a união em torno do amor de Deus tudo pode. Aprendi a amar, a me doar, a servir, a ser. Aprendi que nada pode me fazer crescer tanto quanto o CLJ. Aprendi a viver Jesus Cristo. Aprendi, acima de tudo, a amar esse Jesus, que tudo faz por mim.

Entre a minha vivência e a da minha irmã se passaram 12 anos. Mas não é só isso... São 25 anos de história. São 25 anos de vidas modificadas, literalmente. 25 anos que Jesus se faz presente e alimenta a fé de milhares de jovens que passaram e continuam passando por este movimento! Se pudesse ter fechado meus ouvidos pro tal lugar que eu só sabia ter um J no meio, lá atrás, hoje, quem seria eu? Mal sabia eu que esse tal de Curso de Liderança Juvenil me ajudaria a escrever minha história, minha vida.


Paz e Bem

Shalom!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

25 anos... Vidas modificadas

Dia 19 de Dezembro será um grande dia. Não tenho dúvidas disso. São 25 anos de caminhada de um movimento que mudou vidas. Tudo bem, mas isso pode não importar para muita gente. Para mim importa, nesses 25 anos, das muitas vidas que mudou, uma delas foi a minha. Minha vida passa, a partir de um dado momento, a ser toda outra e as marcas do CLJ estão em meu rosto, nas minhas palavras, nos meus gestos. O CLJ está naquilo que sou.

Se o mundo hoje, exige das pessoas que elas aprendam a lidar com pessoas, se o mercado exige isso e oferece cursos para isso, Eu agradeço ao mercado e digo que estou pronto. No CLJ aprendi a conhecer pessoas, viver, respeitar e trabalhar com o mais variado tipo de seres humanos. Em minha vivencia de Igreja, como jovem Católico aprendi a amar o ser humano e a vida humana. Duvido que qualquer curso, pós-graduaçao, especialização ou MBA pudesse fazer isso por mim de forma tão importante.

O CLJ tocou-me no intimo e fez conhecer aquilo que sou, as coisas que faço bem, quais meus defeitos e aonde preciso melhorar. Como disse, vi minha vida mudar. Mas não foi a minha vida somente que mudou. O CLJ me mostrou pessoas crescendo e evoluindo. Vi pessoas encontrando seu caminho, seu destino. Vi pessoas que aprenderam a sorrir e outras que hoje sorriem ainda mais.

Nesses 9 anos de CLJ, 10, se for pensar desde a primeira vez que nele coloquei os pés, fiz amigos,  encontrei irmãos. Aprendi amar uma quantia enorme de pessoas, a quem só posso agradecer por fazer parte da minha vida. No CLJ aprendi por exemplo, a não ter vergonha de beijar meus amigos. Isso faz parte de mim.

São 25 anos, dos quais participei de 9, em que muita coisa mudou, menos o objeto desse movimento Cristocêntrico: apresentar Jesus ao Jovem, fazê-lo um líder na Igreja, na Família, na sociedade. São 25 anos mudando pessoas e famílias. Minha família também mudou.

Nesse dia 19 espero ver pessoas que há muito não vejo. Espero abraçar tios que há muito não abraço. Espero ver aquelas pessoas que quando eu entrei eram verdadeiros referenciais na minha vida. Pessoas em quem me espelhei e continuo a me espelhar. Pessoas que junto de Jesus, por Jesus e através de Jesus, mudaram a minha vida e a vida de muitas outras pessoas (em torno de 6 mil jovens) na Diocese de Passo Fundo. Nesse dia 19 de Dezembro eu espero que a Cidade de Passo Fundo e a Diocese de Passo Fundo vejam a Igreja, viva, jovem e pulsante, que Unida caminha os passos de Jesus Cristo. Eis o que espero e não tenho dúvida, as lagrimas correrão a minha face.

Obrigado a todos que fazem parte dessa historia.

Cristo, o CLJ e Eu... Uma Comunidade de amor.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Hoje Livre Sou

“Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18)” (Gálatas 5, 13-14). 




Paz e Bem

Shaloom!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Justiça social e evangelização (II)

Entrevista com o cardeal Peter Turkson

ST. PAUL, segunda-feira, 15 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - A doutrina social da Igreja não é somente uma fonte de princípios sobre os quais se constrói uma sociedade boa e justa, senão que tem também um sentido de evangelização.
Esta é a mensagem do cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz. Citando o relato bíblico de Zaqueu, ele acredita que as verdades sobre a tradição social da Igreja supõem uma preparação para a graça e convidam ao encontro com o Senhor.
O cardeal Turkson trabalhou como chanceler da Catholic University College de Gana. Participou de uma série de comissões, conselhos e comitês pontifícios, e o Papa Bento XVI o nomeou presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz em outubro de 2009.
Recentemente, esteve em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), visitando a Universidade St. Thomas, onde deu a conferência anual Habiger, patrocinada pelo Center for Catholic Studies. A conferência era sobre Caritas in Veritate: Good News for Society (Caritas in veritate: boa notícia para a sociedade).
Nesta entrevista, o purpurado fala sobre os primeiros frutos da Caritas in Veritate, assim como sobre a necessidade de que a Santa Sé continue sendo a "voz da consciência" na ONU.
A primeira parte desta entrevista foi publicada ontem.
ZENIT: Que efeito está tendo a doutrina social da Igreja nos homens de negócios e na sociedade?
Cardeal Turkson: As pessoas estão interessadas na tradição da Igreja. Muitos descobriram o lugar de Deus em Cristo, mostrando que a doutrina social da Igreja é uma ferramenta da evangelização.
Por exemplo, no relato evangélico de Zaqueu, ele era um cobrador de impostos. Estava se enriquecendo às custas dos outros. Mas quando conheceu Jesus, experimentou uma transformação. E disse: "Se defraudei alguém, eu lhe devolverei o dinheiro".
Como é possível que, antes de conhecer Jesus, ele não percebera que o que estava fazendo era enganar as pessoas?
A história de Zaqueu mostra que, quando se tem um determinado encontro com o Senhor, há uma transformação em nós.
Da mesma forma, as pessoas podem precisar dessa experiência do Senhor. Devem perceber que não se pode continuar como de costume. Não se pode pisotear outro ser humano.
Ao contrário, as empresas devem levar ao desenvolvimento integral da pessoa humana. A busca do progresso humano não pode ser alheio ao caráter comunitário da pessoa humana.
A encíclica Caritas in veritate afirma que o desenvolvimento humano deve ser integral e completo. Ela nos convida a redescobrir o desenvolvimento humano e o progresso humano.
ZENIT: A Igreja precisa voltar a um tomismo mais rigoroso em seu enfoque das questões sociais atuais, como foi nas primeiras encíclicas sobre o tema?
Cardeal Turkson: Permita-me expor dessa forma: a este Papa, em particular, é atribuída a formulação de uma hermenêutica da continuidade. Essa hermenêutica não se aplica somente à questão do Concílio Vaticano II e aos concílios ecumênicos anteriores, mas também à continuidade entre a doutrina social pontifícia recente e a dos papas anteriores.
Naturalmente, a mudança de contexto requer que a ênfase seja dada de outra forma. Às vezes, a formulação de certas questões é enquadrada de maneira diferente. Mas existe uma continuidade real.
Quando este Papa fala sobre tradição, ele se refere a tudo o que falamos no passado.
Não foi o tomismo, em última instância, o que proporcionou o ponto de partida para os ensinamentos sociais da Igreja, mas a própria Escritura. O tomismo era uma maneira de articular os princípios que se encontram na Bíblia.
Não sei se devemos voltar a Tomás para uma formulação clara.
É provável que certa tradição dentro da Igreja - por meio de catecismos, com suas perguntas e respostas - tenha criado uma aproximação particular sobre as questões. Às vezes, o tomismo é útil neste contexto.
Mas não deve excluir o desejo de ser discursivo sobre os problemas. E essa nova encíclica nos conduz a isso.
As encíclicas estão escritas para todas as pessoas de boa vontade. Com este propósito em mente, necessariamente não se pode apresentar os ensinamentos como um tipo de catequese, de forma tomista.
O estilo discursivo não se move longe do tomismo, mas enriquece a tradição.
Está destinado a um público mais amplo, ao qual as encíclicas se dirigem. Isso representa o abandono de um formato claro e tomista.
ZENIT: Na sociedade de hoje, poderia ser útil uma redescoberta da ideia, atualmente esquecida, do reinado social de Cristo, seu senhorio sobre todas as coisas, incluindo o âmbito político e econômico?
Cardeal Turkson: O Santo Padre disse que a verdade da razão e a verdade da fé não se opõem. Mas a verdade da razão é convidada à transcendência.
As coisas da verdade da razão não são um ponto final, de chegada. A verdade da fé deve transcender a verdade da razão.
A lei natural, em si, é uma preparação para a ordem da graça.
Temos de reconhecer a vocação da razão como ordenada à transcendência, à figura de Jesus como Deus encarnado.
Quando é este o caso, podemos nos referir ao que a recente encíclica diz sobre isso.
O livro único da natureza mostra Deus como o autor da sua criação, mas também de tudo o que pertence a ela.
Portanto, é o Senhor de todas as coisas, incluindo as relações da pessoa humana.
Existe uma tendência no mundo a conceber a pessoa humana como autora de si mesma ou configurada pela cultura e pelas forças externas.
Esta é uma tentativa de substituir Deus e acabar com Ele. Em vista disso, os Papas João Paulo II e Bento XVI nos recordam que, sem transcendência, a vida não tem sentido e não pode alcançar seus próprios objetivos.
A necessidade da realeza de Jesus é precisamente porque é a revelação do Pai. É necessário apresentar a vocação da razão como uma vocação à transcendência.
Trata-se de uma verdade revelada por Cristo e em Cristo.
Assim, a lei natural não é um ponto de chegada, mas cada pessoa é convidada à transcendência para descobrir-se na finalidade da verdade de Jesus, a descobrir o plano do Pai na verdade da criação.
Esse convite à transcendência se converte no objeto da missão evangelizadora da Igreja. Falamos da verdade da razão, mas não nos detemos aí.
É preciso descobrir a si mesma em Jesus como a revelação do Pai.
ZENIT: Quando o senhor fala a organismos como as Nações Unidas, como fez em setembro sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, e os exorta a defender e construir em suas atividades uma cultura da vida, parece que esta mensagem está chegando?
Cardeal Turkson: Penso que existe um monte de coisas por descobrir sobre como as Nações Unidas trabalham.
Supõe-se que as Nações Unidas em si são uma reunião dos Estados soberanos, que os chefes das nações soberanas se unem. Os especialistas da ONU facilitam estas reuniões, mas precisamente este serviço põe em perigo a reunião e permite que seja sequestrada por pessoas com uma agenda. Sempre devemos reconhecer este risco.
O financiamento da ONU vem dos chefes de Estado soberanos. Mas o financiamento pode vir também com exigências ou condições. Temos de reconhecer tudo isso.
Por isso, quando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são debatidos, é provável que algumas pessoas que estão financiando e conduzem o debate tenham sua própria agenda de interesses.
A voz da Santa Sé tem o valor de servir como um recordatório de certos temas que em geral não são discutidos.
Inclusive se a posição da Santa Sé não é aprovada, serve como uma lembrança aos países sobre estes temas e valores, a importância de proteger a vida e a dignidade humanas.
Mesmo se formos a única voz na sala, é necessário.
Muitas pessoas ainda nos parabeniza por discutir certos temas.
As atividades da Santa Sé também podem abrir espaço para outras discussões sobre por que alguns Estados estão debatendo sobre certos temas, ou se podem conduzir a uma perda de financiamento para os demais.
Por exemplo, antes da visita do Papa a Londres, alguém perguntou sobre o desenvolvimento em outros países, se a saúde reprodutiva estaria conectada diretamente a todas as ajudas. Isso significaria que toda ajuda que sai teria isso como condição para o financiamento. Isso foi algo que pôde ser discutido graças à presença da Igreja na ONU.
Todos estes detalhes precisam ser reconhecidos quando falamos sobre a participação na ONU.
Devemos fazer que a verdade da Igreja seja conhecida, independentemente do grau de adesão que possa obter.
(Jason Adkins)

Justiça social e evangelização (I)

Entrevista com o cardeal Peter Turkson

ST. PAUL, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - O desafio de servir como a voz de Bento XVI em questões de justiça e paz deve ser muito pesado. Requer a aplicação de princípios testados pelo tempo a uma vasta quantidade de temas em muitas situações geográficas, políticas e culturais diferentes.
Atento às dificuldades de comunicação, de acordo com o contexto e a cultura de cada região, o novo chefe do Conselho Pontifício Justiça e Paz afirma que temos de nos esforçar para entender os termos difíceis e as ideias desde o ponto de vista de quem fala. Em outras palavras: temos de perguntar-nos o que a pessoa que fala tenta comunicar a sua audiência particular.
Adotando este ponto de partida, é possível promover uma profunda experiência de aprendizado pessoal, acredita o cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, nomeado em outubro de 2009 por Bento XVI.
O cardeal Turkson, de 62 anos, nasceu em Nsuta Wassaw (Gana), e é arcebispo emérito de Cape Coast, capital do país. Freqüentou o seminário St. Anthony-on-Hudson de Nova Iorque e, depois, estudou no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, onde completou o doutorado em Sagrada Escritura.
Ordenado em 1975, foi nomeado arcebispo de Cape Coast, em 1992, e cardeal, por João Paulo II, em 2003.
Numa recente viagem a Minnesota (EUA), o cardeal Turkson concedeu uma entrevista a ZENIT, na qual tratou, entre outros assuntos, das dificuldades na compreensão e aplicação da doutrina social da Igreja, da importância da solidariedade e do trabalho da Santa Sé, na ONU .
ZENIT: Como cabeça do Conselho Pontifício Justiça e Paz o senhor tem que estar familiarizado com várias questões diferentes, desde economia até meio ambiente. Quais são suas principais fontes de inspiração para enfrentar esta tarefa?
Cardenal Turkson: Existem, basicamente, três influências. A primeira é o próprio Papa Bento XVI. Ele é, naturalmente, a razão da minha presença em Roma.
Eu mesmo perguntei ao Papa quais são seus objetivos para o Conselho porque a natureza do meu trabalho é apoiar sua visão.
A segunda fonte de inspiração é meu trabalho como pastor. Antes de vir a Roma, eu era pastor. Minhas experiências pastorais são uma referência e uma fonte particularmente rica pra meu trabalho.
Cheguei aqui com muitos sentimentos de pastor. Tenho de ser criativo, inovador e mostrar iniciativa em todas as situações que possa atravessar.
A terceira é minha própria formação nas Escrituras. Afinal, tudo o que se relaciona com nossa fé em ação nasce, em última análise, na Escritura.
Eu não fui um aluno muito brilhante em doutrina social da Igreja - não fiz nenhum estudo acadêmico sobre este tema, somente o que era necessário para meu trabalho como pastor. Por isso, um grande apoio para meu trabalho é a base bíblica de tudo o que acontece.
ZENIT: Qual é a visão de Bento XVI sobre o Conselho Justiça e Paz?
Cardenal Turkson: Minha nomeação foi depois do sínodo sobre a África.
No sínodo, o Santo Padre disse que em nosso trabalho devíamos distinguir entre ação pastoral e ação política. Tudo o que fazemos deve estar alinhado com a ação pastoral.
As soluções políticas possíveis, devem estar de acordo com nossa compreensão da Igreja como família de Deus.
Quem conhece alguma coisa da vida de um bispo u sacerdote num país de missão sabe que não se trata somente de ser um pastor ou administrador; pelo contrário, é um "faz tudo": é arquiteto, economista, projetista...
Isto significa que como pastores temos que desenvolver um agudo sentido de inovação, criatividade e iniciativa. Nosso trabalho no Conselho deve ser igual.
O Conselho Pontifício Justiça e Paz é um departamento entre outros muitos no Vaticano e por isso deve alinhar-se ao Papa. Temos que falar como o faria o Papa quando se representa o Papa.
ZENIT: Nos Estados Unidos existe muita confusão com o termo "justiça social". Algumas pessoas atuam como se se tratasse de uma virtude ou de um humanitarismo enquanto outros acreditam que o termo deveria ser abandonado por ter sido distorcido e utilizado por ativistas políticos de esquerda. Poderia esclarecer essa confusão e definir exatamente o que significa a justiça social?
Cardenal Turkson: No fundo, a justiça social é uma função da própria fé e da doutrina da Igreja.
Um grupo de investigadores dos Estados Unidos veio recentemente a Roma visitar-nos e falar sobre a recente encíclica.
Ficou evidente na discussão sobre o tema que certos termos, como solidariedade, não são valorizados pelos americanos e são de difícil tradução.
Mas aprendemos com a discussão. É sempre bom ter em conta o ponto de vista dos demais.
Temos de entender o ponto de vista do autor e o que o autor expõe. Certos termos ou conceitos só podem ser apreciados quando vistos desde este ponto de vista.
Com o termo justiça social temos de analisá-lo dessa forma. Em primeiro lugar, examinemos o termo justiça, por separado, e só depois acrescentar o adjetivo social e ver onde nos leva. Considero útil para que possamos ter um ideia correta da própria expressão.
A justiça pode ser considerada como a necessidade de respeitar as exigências de qualquer relação. Quando respeito estas relações, posso estar seguro de ser justo. Isto é certo com respeito à relação entre Deus e eu e é certo sobre a relação marido e mulher, estudante e professor, proprietário e trabalhador.
As exigências de qualquer relação, quando se espera entre as partes, constituem a justiça. Se nos referimos a ela como social, significa somente que vemos um conjunto de relações e expectativas entre os membros da sociedade. Por tanto, isto não é conservador nem liberal.
Vamos considerar as exigências de certas relações nas quais estamos envolvidos, quer dizer, na causa da justiça.
Temos de tomar cuidado de não ser demasiado teóricos. Existe uma relação entre o legislador e o cidadão, entre chefes e trabalhadores que deve ser respeitada.
A justiça social não diz respeito à distribuição ou com fazer que as pessoas das classes mais altas da sociedade ajudem as de classe mais baixa.
O ponto de partida é reconhecer o sentido de justiça nas relações e guiar-se por ele. Quando nos deixamos guiar por ele, nos ajuda a eliminar algumas das dificuldades na compreensão do termo. Devemos compreender a justiça social em termos de relações.
ZENIT: Também nos Estados Unidos existe muita polarização na forma como os católicos politicamente ativos interpretam e aplicam a doutrina social da Igreja. Por exemplo: alguns acreditam que praticamente todos os problemas sociais devem ser resolvidos pessoalmente, por organizações ou atores não governamentais enquanto outros pensam que é dever do Estado. Assegurar que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços básicos de saúde é só um exemplo. O que acha desta polarização?
Cardenal Turkson: Poderia existir um desencontro entre o ensinamento do Papa e a realidade da situação particular nos Estados Unidos.
Não estou seguro de que o debate sobre a saúde seja uma tentativa de colocar em prática o pensamento do Papa com relação à justiça social.
A situação provavelmente possa estar relacionada com os dois campos políticos dentro daquele país. Não estou seguro de que o debate sobre a saúde seja uma tentativa de por em prática o pensamento do Papa nesse sentido.
A situação provavelmente possa estar relacionada com os dois campos políticos dentro deste país. Em todo caso, teria sua própria dinâmica.
Se pensamos no caráter comunitário do ensinamento do Santo Padre, este se baseia na antropologia cristã da pessoa. A pessoa é criada para ser parte de uma família. A família é o ponto de partida da compreensão do Papa sobre a pessoa humana.
As pessoas pertencem a uma família. A fraternidade é um conceito que não se entende bem aqui.
Sendo membros de uma família, todos somos irmãos e irmãs no caminho. É este o ponto de partida comunitária. Podemos perseguir iniciativas individuais, mas o ponto de partida original significa que devemos ser conscientes de não deixar um irmão ou irmã para trás. A lógica do dom do Santo Padre se aplica aqui.
Não deixamos um irmão ou irmã para trás porque reconhecemos o que a pessoa é: um ser criado à imagem e semelhança de Deus. Nossa solidariedade com eles é uma expressão do amor de Deus Pai por cada um de nós.
A pessoa deve imitar o amor de Deus pelos demais. Devemos converter-nos em amor ou em dom para outras pessoas.
Significa que a pessoa humana deve pertencer a uma família. A solidariedade é um ponto básico de partida: a irmandade dos homens sob a paternidade de Deus.
Não estou convencido de que a discussão política na sociedade americana tenha o mesmo ponto de partida.
Portanto, fazer da compreensão da pessoa humana e da necessidade da solidariedade o ponto de partida se converte numa missão. Devemos usar a doutrina social da igreja como meio de evangelização. Temos de compartilhar isto com os não cristãos.
Qualquer legislação que se adote deve ser uma expressão de solidariedade, uma expressão da natureza do amor de Deus e a gratidão com que Deus nos ama e se ocupa de nós.
(Jason Adkins)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Palavras do Papa


Neste sentido, convidou os jovens a descobrir "a beleza, o valor e o compromisso do matrimônio, no qual um homem e uma mulher formam uma família que, com generosidade, acolhe a vida e a acompanha desde sua concepção até seu término natural".

"Tudo o que se faz para apoiar o matrimônio e a família, para ajudar as pessoas mais necessitadas, tudo o que aumenta a grandeza do homem e sua dignidade inviolável contribui para o aperfeiçoamento da sociedade. Nenhum esforço é feito em vão, neste sentido", concluiu.

disponivel em: http://www.zenit.org/article-26502?l=portuguese
Paz e Bem

Shalom!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O CLJ me enganou!

Otimo texto retirado do seguinte link:

http://uzina.wordpress.com/2008/08/10/eu-fui-enganado-no-clj/

 
Eu era um guri verde com os meus quatorze anos. Dentro da minha jaqueta parcá bege, da minha segunda ou terceira calça jeans e atrás da armação dos óculos, eu era um guri verde. E por ser assim, acho que exatamente por ser assim, fui enganado. Ludibriado pelo CLJ durante longos seis ou sete anos da minha vida.
E vou explicar isso pra vocês.

Para quem não o conhece, a sigla quer dizer Curso de Liderança Juvenil. É um movimento de jovens da Igreja Católica do qual participei durante uma longa e marcante fase da juventude.  Já desconfiava faz tempo de toda essa farsa. E a confirmação de tudo começou há algumas semanas. Quando conheci de perto e passei a admirar o trabalho do Movimento Cultural Canta Brasil.
A Jac, amiga minha e colega de trabalho, e eu fomos visitar, em Canoas, o Instituto Movimento Cultural Canta Brasil, no bairro Mathias Velho. O Canta Brasil é uma ONG nascida na periferia da cidade e obcecada em usar a arte para mudar a vida das pessoas. Isso desde cedo. Desde a infância e adolescência. Na Casa Azul, que tem esse nome porque é uma casa e porque é azul, jovens dos bairros Mathias Velho, Guajuviras e Harmonia, todos de Canoas, recebem aula de dança e de música nos horários em que não estão estudando. Mas as aulas não formam dançarinos, nem formam cantores.

Sabem que muitas vezes eu pensei em não ir mais? Eu, um guri verde, sendo iniciado em um grupo de jovens, com mais de cem desses jovens, com a triste impressão de que acabaria perdendo a minha liberdade de sábados à tarde em troca de horas e horas de oração, de palestras, de exposição a pessoas novas e de oração de novo. Mas precisou de muito pouco tempo para que o Juliano daquele tempo mudasse de idéia, descobrisse que não rezaria demais, nem estudaria tanto assim – embora, mais tarde, eu fosse lamentar a falta de tempo para fazer mais das duas coisas. Demorou pouco tempo para eu pegar gosto por aquela gente, por aquele grupo.

O Canta Brasil tem uma estrutura de trabalho que dá mostras da seriedade com que a coisa é feita. Num primeiro momento, durante variadas oficinas artísticas aplicadas com centenas de crianças e jovens de oito escolas de três bairros, a coordenação, acompanhada por consultores profissionais remunerados, começa a identificar talentos e lideranças em ruelas e casebres onde a lógica, em muitos casos, só daria abrigo a famílias desestruturadas, crianças traumatizadas, adolescentes traficantes e jovens prostituídas. O método aplicado, chamado de tecnologia social, contraria essa coerência.

Fiz muito no CLJ que contrariou minha história de vida de jovem tímido e inseguro. Li em público, falei em público, dei palestras em público. Aprendi a tocar violão, ensinei a tocar violão, cantei, bati palmas e dancei. Liderei grupos de trabalho e coordenei retiros de três dias. Xinguei, fui xingado, magoei, fui magoado. Chorei e também vi muitos chorarem. Uns de alegria, outros de pura decepção. Levei alguns para participar do CLJ e conheci muitos amigos lá. Muitos mesmo. Gente de quem sou amigo até hoje. Vi gente crescer. Entrar novinho e verde como eu e ficar grande. Vi gente ensinar o que aprendeu. Vi gente abraçando desconhecidos e vi gente confidenciando segredos para um rosto que era um sorriso só. Vi a minha mudança e a de muita gente no CLJ.

Mais de três mil crianças e jovens já passaram pelo Canta Brasil desde o seu início há nove anos. Atualmente, são quase 600. Muitos hoje estão na faculdade, muitos fazem inglês, freqüentam academia. Muitos melhoraram seu aproveitamento no ensino fundamental e no ensino médio. Muitos outros permitiram que a ONG entrasse até em casa, envolvendo pais e irmãos na missão de ganhar dignidade e transformar a sociedade. No mínimo, da sociedade pequenininha da qual fazemos parte. Do nosso círculo de amigos e vizinhos. Alguns do Canta Brasil hoje são quase artistas. Cantam, dançam, compõem com gente famosa. Jovens que um dia foram beneficiados pela tecnologia social que os transformou. Levam adiante uma corrente do bem que não se paga, que não tem preço, mas que ao mesmo tempo muda destinos em uma sociedade movimentada pelo capital. “Aqui, a arte não os ensina apenas a serem artistas. Aprendem sobre disciplina, sobre ética, sobre cidadania, sobre auto-estima, sobre dignidade, sobre estética, sobre bons modos”, contou-nos uma das profissionais consultoras do Canta Brasil quando Jac e eu estivemos na Casa Azul. Como eu, eles também são enganados.

Durante seis ou sete anos fiz parte de uma sociedade paralela, que acontecia na maior parte do tempo nas tardes de sábado, em um salão paroquial de alguns poucos metros quadrados. Sempre disse isso pra mim mesmo e para alguns mais chegados. Porque o CLJ era uma sociedade, sim senhor. Para viver ali era preciso perdoar, era preciso não mudar de opinião, era preciso fazer diferente de todo mundo, para mostrar o verdadeiro valor de alguma coisa. Era preciso consolar, engolir sapos, entusiasmar, cantar e fazer silêncio, um profundo silêncio muitas vezes. Foi preciso valorizar as pessoas por mais que elas insistissem em mostrar novos defeitos, por mais que elas não tivessem a mesma opinião sempre, o mesmo comportamento que o meu. Também foi preciso fazer primeiro. Liderar pela palavra e liderar pelo exemplo. Tivemos que planejar muitas coisas e tivemos que riscar muita idéia no papel. Corremos muito para ficar tudo pronto, improvisamos e esquecemos de cumprir muita promessa. Vimos a sala sempre cheia e também a vimos com alguns gatos pingados. Valorizamos os que estavam e reclamamos da cadeira vazia. Vi muitos de quem eu gostava e até admirava deixar o CLJ. Tinham envelhecido ali e a vida os tirava de nós. Outros chegavam para continuar o trabalho. Vi o movimento se renovar exatamente dessa forma.

O que o Canta Brasil me fez lembrar do CLJ é que tanto o Canta Brasil quanto o CLJ são ferramentas de transformação social. Eu fui um transformado socialmente. Milhares de outros jovens que já passaram pelo CLJ também foram transformados. Hoje são professores, são médicos, são jornalistas, são advogados, são pais e mães de família, são padres, são empreendedores, são palestrantes, são criaturas humanas, são cidadãos. Como as crianças do Canta Brasil. Um movimento que trouxe do AfroReggae, do Rio de Janeiro, um jeito de fazer as coisas serem diferentes para os seres humanos. Sem cirurgia, sem penitenciária, sem cadeia, sem ganhar na megasena.

Por isso que, sem saber, eu e você, que já foi do CLJ, fomos enganados. Achamos que estávamos ali para aprender a rezar, para entender a importância do sete dons do Espírito Santo, do exemplo de Maria, a mãe de Jesus. Pensei que aquele curso lá no seminário de Viamão fosse para converter jovens e reforçar a fé deles em Jesus Cristo e na igreja católica. Pensei que me elegeram para coordenar o movimento ali da paróquia para fazê-lo crescer, para receber mais jovens, e para dar continuidade ao grupo. Que nada! Mesmo que hoje eu reze e que converse com o mesmo Jesus Cristo que me apresentaram um dia no CLJ, há mais de 12 anos, me sinto enganado. Um idiota.

Como o Canta Brasil também não existe apenas para formar artistas, o CLJ não nasceu para ensinar a rezar ou inflar as missas estado a fora. Mais do que participar de reuniões intermináveis, aprendemos a fazer gestão de pessoas; mais do que fazer silêncio, aprendemos a pensar na vida; mais do que fazer diferente, bolar uma coisa legal e escrever um texto que tocasse as pessoas, estávamos sendo pedagogos, publicitários, jornalistas, estávamos sendo criativos! Mais do que confira no pedido feito em silêncio na capelinha, aprendemos a valorizar a fé. Mais do que fazer primeiro, aprendemos a liderar.

O próximo sábado vai celebrar, com uma janta na paróquia Nossa Senhora das Graças, em Canoas, os 30 anos do Movimento Curso de Liderança Juvenil, o CLJ, dessa cidade. Mesmo não estando, todos as centenas de milhares de jovens que emprestaram parte de suas vidas a grupos do CLJ país afora estarão jantando conosco. Muitos de nós hoje, mesmo enganados, ludibriados, podemos olhar pro canto esquerdo de cima do olho, lembrar do tempo bom que não volta nunca mais e dizer, a si mesmo, com orgulho, que fez o mundo um pouco melhor porque nele viveu e porque por ele passará.



Paz e Bem

Shalom!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma nova geração

O Papa Bento XVI pediu hoje,15, mais uma vez a formação de uma nova geração de políticos católicos, coerentes com a fé e servidores do bem comum. Recebendo os participantes da Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, Bento XVI reiterou a necessidade e a urgência da formação evangélica e do acompanhamento pastoral de uma nova geração de católicos, mais engajada na política. Para o Papa, os novos políticos católicos devem ser:

"Coerentes com a fé professada, moralmente rigorosos, capazes de um juízo cultural, competentes profissionalmente, e devem também ser apaixonados pelo serviço em prol do bem comum".
Por sua vez, disse o Papa, os leigos devem dar testemunho de caridade, especialmente com os pobres, os sofredores, os mais carentes; e devem também assumir o compromisso cristão de construir condições de maior justiça e paz na convivência humana, abrindo novas fronteiras ao Evangelho.
"Peço ao Pontifício Conselho para is Leigos,acrescentou, que acompanhe com diligente zelo pastoral a formação, o testemunho e a colaboração dos fiéis leigos em todas as situações que colocam em risco a autêntica qualidade da vida humana na sociedade", acrescentou Bento XVI.
A este respeito, o pontífice citou a exortação apostólica 'Christifideles laici', de João Paulo II, relevando que "o grande trabalho na vinha do Senhor precisa de fiéis cristãos leigos, que, como a Santíssima Virgem Maria, digam e vivam o seu 'sim' ao desígnio de Deus, em suas vidas".
Em sua saudação ao Papa, o cardeal presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Stanislaw Rylko, havia nomeado o documento de Wojtyla, afirmando que "enquanto o desinteresse sempre foi inaceitável, hoje ele se tornou ainda mais culpado".
Entre as questões mais relevantes aos cuidados do Pontifício Conselho para os Leigos, está a questão da mulher, disse o Papa.
"Jamais será dito o suficiente para expressar o quanto a Igreja aprecie, reconheça e valorize a participação das mulheres em sua missão de serviço na difusão do Evangelho. Iguais em dignidade, o homem e a mulher são chamados a enriquecer-se mutuamente em comunhão e colaboração, não apenas no matrimônio e na família, mas também na sociedade, em todas as suas dimensões".
"Às mulheres cristãs, requer-se consciência e coragem para enfrentar tarefas exigentes, para as quais, todavia, contam com o apoio de uma destacada propensão à santidade, de uma perspicácia no discernimento das correntes culturais de nossos tempos, e da paixão especial ao cuidar do humano que a caracteriza", completou o pontífice.
O papel das mulheres na Igreja e na sociedade foi exaltado 20 anos atrás por João Paulo II, com a carta apostólica 'Mulieris dignitatem'. Esta manhã, Bento XVI exortou cardeais, bispos, sacerdotes e responsáveis de associações e movimentos laicais presentes na audiência a inspirar-se nela, em sua ação.

 Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=271605


Paz e Bem

Shalom!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E agora juventude?

Acabadas as eleições, sabemos em quem nossos olhos devem apontar quando quisermos saber quem faz as coisas que mudam nossa vida. Elegemos deputados, senadores, governadores e uma presidenta. A sorte está lançada. Serei sincero, eu esperava melhor sorte para a terra brasilis.

Saberemos, dentro de pouco tempo, se as promessas e posturas de campanha eram verdadeiras ou falsas. Saberemos agora qual é a ideologia dominante do ponto de vista político. E agora Brasil?

Passadas as eleições, a mim resta somente o apelo a sermos, nós jovens católicos , mais santos, mais convictos e mais ainda lideres cristãos. Sim! Lideres cristãos a iluminar o mundo, com a Luz emanada do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Durante a campanha para essas eleições houve, por parte da imprensa, a desvalorização de um tema recorrente. Muito se falou de aborto. A discussão, desvalorada pela imprensa, vai muito alem da questão do aborto e infiltra-se nas questões sócio-morais e no respeito aos valores inatos da sociedade brasileira. Se o Estado Brasileiro é laico, é ninguém em sã consciência pode dizer que não, a sociedade brasileira é cristã e profundamente marcada, formada, irrigada e esteada nos mais profundos valores cristãos. Desvalorizar isso, irmãos, é tão grave quanto dizer que o Estado Brasileiro é ateu. Atentem-se

Assim como a discussão, outro fenômeno dessas eleições foi a mobilização da força do apostolado leigo da Igreja Católica, que sem o apoio oficial dessa mesma Igreja, em seu órgão maior no Brasil, a CNBB, fez ressoar na mídia, principalmente na grande rede, a sua vocação à defesa dos valores cristãos em que fomos criados.

Se houve segundo turno,  não tenham duvida, isso ocorreu por que os cristãos se mobilizaram em demonstrar que não são força calada, não são massa de manobra e, nem sequer, uma juventude que bovinamente atende aos apelos da Teologia de Libertação. Devemos defender os valores que seguimos, é nossa função como apostolado leigo.

Os debates e lutas que podem vir não tem âmbito somente no aborto, mas em diversos fatores atinentes a moral e os valores cristãos. Por isso devemos, sem medo defender tais valores. Devemos refutar, sem dúvidas, qualquer argumento de que nosso argumento tem haver com a fé e por isso não valem. Não podemos nos calar. Devemos defender nossa fé. Não em armas, não em revolta, pois isso é coisa do passado, mas pela força da mídia que temos em mãos.

A mídia eletrônica é dominada por nós jovens que podemos fazer ressoar muito alto o nosso grito em defesa da luz do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não podemos calar-nos e aceitar quando dizem que nossos argumentos são sem valor. Jamais.

Nas palavras do Santo Padre, devemos ser apóstolos de jovens, defensores da Doutrina da Igreja Católica e mais, devemos ser assim, sal da terra e luz do mundo, fazendo saborosa a vida, nossa e dos outros e iluminando os confins desse nosso país continental.


Paz e Bem


Shalom!



domingo, 31 de outubro de 2010

Dia Nacional da Juventude

A humanidade toda – sobretudo a juventude – tem sede de radicalidade, da verdade, de liberdade. Diante da descoberta do amor de Deus, nossa vida se enche de sentido, tudo ganha um novo colorido. Aí entra a Igreja, fiel depositária e mestra por excelência de tão grande AMOR. Depositária e doadora de Jesus Eucarístico, Aquele que é o rosto divino do homem e rosto humano de Deus.A Igreja é mãe, e como uma mãe zelosa e amorosa, alimenta seus filhos a fim de que cresçam fortes e saudáveis. Este alimento é a Eucaristia. Jesus se veste de fraqueza e nos oferece tudo, aliás, se oferece todo a nós: seu corpo, sangue, alma e divindade estão ali, ao nosso alcance e à nossa mesa!

E dando-se todo, realiza uma revolução à qual o Papa João Paulo II nos convida e aponta o caminho: “Jovens, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio. Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e promotores da paz”.
Mas o que é ser santo? Ser santo não é somente imitar Jesus, mas é ser Jesus, é vivê-Lo. Não dá para ser santo vivendo como todos vivem, aplaudindo tudo, vivendo de acordo com o sistema deste mundo. É preciso ir na contramão. Os cristãos autênticos não podem se esconder atrás do túmulo dos santos, mas, devem ir aos santuários buscando serem os santos.

O rosto da santidade para este tempo tem de ser o do jovem, aquele que usa calça jeans e tênis, que vai ao cinema, ouve música, pratica esportes e passeia com os amigos, que se lasca na faculdade, mas tem Deus como prioridade, que dedica um tempo do seu agitado dia para rezar e ler a bíblia, que busca ter um namoro cristão, que sabe se colocar no lugar dos outros, acolher o pobre e oprimido, que sempre está ligado ás mudanças sociais, que vive no mundo sabe saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não seja mundano.

Os jovens e adolescentes representam o presente e o futuro da Igreja, como discípulos e missionários de Cristo. Devido a esse enorme potencial, o Papa Bento XVI em sua visita ao Brasil olha aos jovens com o olhar de Jesus e os encoraja a serem sinal de contradição: “Eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor. Sede os apóstolos dos jovens.” Um dos grandes lemas do Curso de Liderança Juvenil, é o de ser jovem apóstolo de jovem, mostrar um Cristo capaz de fascinar e atraí-los para o seu caminho. Precisa-se da liderança, da atitude de mudança, onde é necessário deixar o homem velho para trás, revestindo-se do homem novo, sendo a face de Cristo aos que mais necessitam. Aproveitar a vida ao máximo, não deixar ela passar em vão, levar Jesus no coração, vestir a camiseta, no peito levar uma cruz, ser sal e luz do mundo, doar-se aos pequenos e aos pobres, manter a chama da fé viva e atuante, servir sem jamais condenar, viver com entusiamo, com alegria, mas sobretudo com sendo de responsabilidade.

Esses são os apelos dos Papas, são os desejos do Cristo, porque Ele é jovem como nós e deposita na juventude todo o seu amor e confiança, pois, poderia ter feito tudo sozinho, mas preferiu contar com cada um de nós. Em 25 anos de caminhada, muitos foram os corações tocados por Jesus através do CLJ, pois esse movimento vindo de Deus nos mostra, que nós somos juventude construindo o povo do amanhã, e juntos veremos vir surgindo, a vida livre e sã, pois unidos estamos aqui, unidos queremos ficar, seguiremos sempre em frente pela a vida a cantar, semeando o bem, alegria e paz em cada coração.

Paz e Bem...

Shalom