domingo, 31 de outubro de 2010

Dia Nacional da Juventude

A humanidade toda – sobretudo a juventude – tem sede de radicalidade, da verdade, de liberdade. Diante da descoberta do amor de Deus, nossa vida se enche de sentido, tudo ganha um novo colorido. Aí entra a Igreja, fiel depositária e mestra por excelência de tão grande AMOR. Depositária e doadora de Jesus Eucarístico, Aquele que é o rosto divino do homem e rosto humano de Deus.A Igreja é mãe, e como uma mãe zelosa e amorosa, alimenta seus filhos a fim de que cresçam fortes e saudáveis. Este alimento é a Eucaristia. Jesus se veste de fraqueza e nos oferece tudo, aliás, se oferece todo a nós: seu corpo, sangue, alma e divindade estão ali, ao nosso alcance e à nossa mesa!

E dando-se todo, realiza uma revolução à qual o Papa João Paulo II nos convida e aponta o caminho: “Jovens, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio. Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e promotores da paz”.
Mas o que é ser santo? Ser santo não é somente imitar Jesus, mas é ser Jesus, é vivê-Lo. Não dá para ser santo vivendo como todos vivem, aplaudindo tudo, vivendo de acordo com o sistema deste mundo. É preciso ir na contramão. Os cristãos autênticos não podem se esconder atrás do túmulo dos santos, mas, devem ir aos santuários buscando serem os santos.

O rosto da santidade para este tempo tem de ser o do jovem, aquele que usa calça jeans e tênis, que vai ao cinema, ouve música, pratica esportes e passeia com os amigos, que se lasca na faculdade, mas tem Deus como prioridade, que dedica um tempo do seu agitado dia para rezar e ler a bíblia, que busca ter um namoro cristão, que sabe se colocar no lugar dos outros, acolher o pobre e oprimido, que sempre está ligado ás mudanças sociais, que vive no mundo sabe saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não seja mundano.

Os jovens e adolescentes representam o presente e o futuro da Igreja, como discípulos e missionários de Cristo. Devido a esse enorme potencial, o Papa Bento XVI em sua visita ao Brasil olha aos jovens com o olhar de Jesus e os encoraja a serem sinal de contradição: “Eu vos envio para a grande missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor. Sede os apóstolos dos jovens.” Um dos grandes lemas do Curso de Liderança Juvenil, é o de ser jovem apóstolo de jovem, mostrar um Cristo capaz de fascinar e atraí-los para o seu caminho. Precisa-se da liderança, da atitude de mudança, onde é necessário deixar o homem velho para trás, revestindo-se do homem novo, sendo a face de Cristo aos que mais necessitam. Aproveitar a vida ao máximo, não deixar ela passar em vão, levar Jesus no coração, vestir a camiseta, no peito levar uma cruz, ser sal e luz do mundo, doar-se aos pequenos e aos pobres, manter a chama da fé viva e atuante, servir sem jamais condenar, viver com entusiamo, com alegria, mas sobretudo com sendo de responsabilidade.

Esses são os apelos dos Papas, são os desejos do Cristo, porque Ele é jovem como nós e deposita na juventude todo o seu amor e confiança, pois, poderia ter feito tudo sozinho, mas preferiu contar com cada um de nós. Em 25 anos de caminhada, muitos foram os corações tocados por Jesus através do CLJ, pois esse movimento vindo de Deus nos mostra, que nós somos juventude construindo o povo do amanhã, e juntos veremos vir surgindo, a vida livre e sã, pois unidos estamos aqui, unidos queremos ficar, seguiremos sempre em frente pela a vida a cantar, semeando o bem, alegria e paz em cada coração.

Paz e Bem...

Shalom

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Discurso do Papa... Leiam

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29).O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Paz e Bem!


Shalom!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A Verdadeira Revolução

Desde sempre Deus nos demonstra que espera uma renovação da juventude, falo isso apoiada no livro do Êxodo que nos mostra como Deus fez o povo do deserto andar em círculos para que a terra prometida fosse entregue à próxima geração, aos jovens. Deus disse que o jovem tem um grande potencial militante quando se fez filho de uma jovem chamada Maria. Fomos agraciados em plenitude com a vocação de revolucionar. Isso vive em nós jovens, podemos até ignorá-la, mas O Criador nos fez com sede de revolução.
É mais que percebível na sociedade as respostas que a juventude tenta dar a essa vocação, é gritante! Os hippies, punks, e todos os modos de sociedade alternativa com seus inférteis movimentos tentam corresponder a um chamado que é feito a todos nós. Assim, desperdiçam esse dom de ser jovem trabalhando pela ideologia do pecado, e o salário do pecado é a morte. Quando Jesus perdoava os pecados muitos pensavam: “Que autoridade ele tem para perdoar os pecados?” O Cristo tem a autoridade de quem pagou por este, e por todos os pecados a um preço alto, preço de cruz.

"Por alto preço fostes comprados, não vos torneis escravos de homens". (1Cor 7,23)

Antes mesmo de a minha revolução Jesus acontecer, eu ouvi um grande jovem, apelidado de Bento XVI falando na 20º Jornada Mundial da Juventude: “É só dos santos, é só de Deus que vem a verdadeira revolução, a transformação decisiva do mundo... Ao longo do século que acaba de passar, vivemos revoluções cujo programa comum era não esperar nada de Deus, mas tomar totalmente nas suas mãos o destino do mundo. E vimos como, dessa forma, um ponto de vista humano e parcial era sempre tomado como a medida absoluta das orientações. A absolutização daquilo que não é absoluto mas relativo chama-se totalitarismo. Isso não liberta o homem, mas tira-lhe a sua dignidade e torna-o escravo. Não são as ideologias que salvam o mundo, só o consegue o virarmo-nos para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante daquilo que é verdadeiramente bom e verdadeiro. A verdadeira revolução consiste unicamente no fato de nos voltarmos sem reserva para Deus, que é a medida daquilo que é justo e que é, ao mesmo tempo, o amor eterno. O que é que poderia salvar-nos senão o amor?...”.

Jesus de Nazaré foi justo e amou, não usou do totalitarismo, mas pelo preço que pagou se tornou a autoridade em revolução. Hoje ser jovem apóstolo de jovem, JOVEM CATÓLICO, jovem Igreja é permitir que aconteça a verdadeira revolução que por natureza buscamos. Sinto-me feliz e honrada por deixar nascer em mim o Homem Novo, por conquistar a revolução na qual muitos perdem a juventude tentando conquistar, por reconhecer que nada poderia salvar-me se não o amor.

Paz e Bem

Shalom!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

BEM VINDO

O Desafio de ser Igreja nos nossos tempos. Ser Jovem Apóstolo de Jovem. Ser jovem e defender a fé e a Doutrina da Igreja Católica. São metas, são missões que devemos cumprir. Aceita-las significa assumir verdadeiramente a pessoa e a proposta de Nosso Senhor Jesus Cristo. Você está disposto?

Com o objetivo de ajudar na caminhada de muitos jovens, partilhar experiências, orar em comunhão, surge o Jovem Católico. Um blog para você jovem que vê o mundo com outros olhos e busca construir uma vida Santa .

Um espaço de leitura, reflexão, pensamento e também diversão. Uma proposta de participação e dialogo aberto, com o intuito de colaborar na construção do Reino de Deus. Baseado na idéia que somos construtores da Igreja que queremos viver, crentes de que essa missão é para hoje e não para o futuro.

Esse é o conceito que desejamos seguir. Esse é nosso ideal, fazer do jovem católico, mais ativo e participativo na vida dos irmãos e da Igreja.

Baseado nas palavras do Papa Bento XVI, acreditamos fielmente que nós como jovens devemos ser alegres, devemos ser entusiastas e defensores absolutos da vida, mas não podemos deixar jamais de enxergar o mundo como responsabilidade nossa. Não é uma perspectiva de futuro, não é algo para o amanha. Como disse o Cristo, nosso trabalho começa hoje e agora, nesse mundo, e termina somente no próximo.

O espaço está aberto a participação. Você está convidado a conhecer, participar e dialogar. Você jovem católico está , alem do mais, convocado a divulgar essa idéia. Que o Espirito Santo no abençoe e nos guie. Que o Cristo esteja sempre em nossos corações, guiando nossas vidas e nos alimentando pela Comunhão do Seu Corpo e Sangue. E que Deus Pai nos proteja e guie como Igreja Peregrina e nos conduza a Vida Eterna.


Paz e Bem


Shalom!