terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SOCIEDADE SUPER!

É desafiante. Agir frente ao mundo da maneira que somos exige jogo de cintura, saber a todo momento quem somos e o que se espera de nós realmente é desafio. O cristão precisa de reflexão, de subjetividade, precisa de crítica. Autocrítica? Sim.

Vive-se na tentativa de manter nossa fé acesa, como uma vela. Brilhante, viva, longe dos frios sopros da mediocridade social e suas atitudes que vão de encontro ao que acreditamos. Deixamos, muitas vezes, que ocorra roubo de nossa luz, esta que quase finda e, quando apenas num filete, torna-se a acender. Ao perceber existir esperança. Ao presenciar um sorriso ou um gesto de amor.

Luta ou fuga. Ou entramos nesse jogo vital para valer, a fim defender valores minguados na sociedade, ou somos logo desclassificados, perseguidos, banalizados lentamente, numa dor de morrer aos poucos. “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus”.

A artificialização do meio nos livra de nossa percepção. Justamente o que analisa as relações e faz-nos ter um posicionamento sincero e honesto. Está tudo bem. Não. É um tal processo de falseamento que o cristão precisa a todo custo e constantemente, lutar contra.

É preciso não se perder de si mesmo. “Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor”. É preciso pregar amor, fé, valorização da vida. Agressividade de virtudes é necessária. Ponto. É preciso questionar. É preciso estarmos longe de sermos acríticos. Tudo isso é o que nos torna diferentes e nos faz defensores de luz, aquela que brilha em nós e ilumina quem está ao nosso redor. Será que fui crítica? Ah... Deixa para lá, parece que, de qualquer jeito, tudo é super.

Superficial.


PAZ E BEM!

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